O administrador do Guará solicitou à Vigilância Ambiental que sejam repetidas na cidade as ações que tem sido realizadas nos períodos de chuva, quando aumenta o risco de proliferação do mosquito transmissor. Segundo Joel Alves, a última campanha foi fundamental para reduzir os índices na cidade, com palestras nas escolas, distribuição de panfletos e cartazes, além das visitas domiciliares dos agentes da Vigilância Ambiental e de servidores da Administração Regional, levando orientação à comunidade, recolhendo entulhos das casas e comércios e desenvolvendo outras atividades.
Os condomínios também apresentam risco
De acordo com o chefe do Núcleo de Controle de Vetores no DF, João Marcelo Teixeira, a Vigilância Ambiental fará um estudo detalhado das zonas que tiverem mais focos para intensificar as ações nessas áreas. Um levantamento preliminar aponta que as regiões com maior índice foram as quadras 24, 26 e o Setor de Oficinas do Guará II. Além de ferro-velho, João Marcelo informou que um dos problemas dessas quadras são os condomínios que utilizam água servida, ou seja, caixas d’água para captação de água da chuva, que é reaproveitada na limpeza dos prédios. Essa água parada e sem tratamento pode oferece riscos de desenvolvimento do mosquito.
É importante a participação de todos
A intenção do administrador do Guará é envolver na ação os órgãos locais de saúde, educação, segurança, os comerciantes, síndicos e toda a comunidade. “Não adianta combatermos o mosquito do lado de fora se dentro de casa, do prédio ou do seu comércio a pessoa manter locais que acumulam água parada. Todos precisam contribuir”, reforçou Joel Alves.
Confira algumas dicas para o combate à dengue
1. Ralos e canaletas de drenagens para água de chuva: manter limpos e desobstruídos, telar onde for possível com nylon (trama de 1milimetro) ou colocar semanalmente desinfetante, água sanitária (conforme o recomendado no rótulo) ou duas colheres de sal;
2. Ralos de baheiros e cozinhas: colocar tampa “abre-e-fecha” ou telar com nylon (trama de 1milimetro), colocar desinfetante ou duas colheres de sopa de sal, semanalmente;
3. Lajes e marquises: manter o escoamento da água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de água, eliminando eventuais empoçamentos após cada chuva;
4. Calhas: manter sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água;
5. Fosso de elevador: verificar semanalmente se existe acúmulo de água, providenciando seu esgotamento, por bombeamento;
6. Vasos sanitários sem uso diário: caso não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido com fita adesiva. Não sendo possível a vedação, acionar a válvula semanalmente, adicionando a seguir duas colheres de sopa de sal;
7. Caixas de descarga sem tampa e sem uso diário: tampar com filme de polietileno ou saco plástico aderido com fita adesiva;
8. Pratos e pingadeiras de vasos de plantas: quando possível eliminar os pratos e pingadeiras, pode ser utilizar pratos justapostos aos vasos ou colocar areia grossa no prato ou pingadeira, até a borda;
9. Caixas d’água: mantê-las vedada (sem frestas) e providenciar sua limpeza a cada seis meses;
10. Caixa de Água Suja: mantê-la vedada (sem frestas);
11. Piscinas em uso: efetuar o tratamento adequado com cloro;
12. Piscinas sem uso: reduzir ao máximo o volume de água e aplicar cloro na dosagem adequada, semanalmente;
13. Recipientes descartáveis: acondicionar em sacos de lixo e disponibilizar para coleta rotineira da limpeza pública;
14. Bromélias: Quando possível substituir por outro tipo de planta que não acumule água. Se essa providência não for adotada, regar abundantemente com mangueira sob pressão, duas vezes por semana.
DIGA NÃO PARA A DENGUE.
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